[...] Em entrevista à emissora norte-americana Democracy Now!, o linguista norte-americano e professor emérito do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) Noam Chomsky afirmou, nesta terça-feira (17), que “uma gangue de ladrões” está tentando destituir a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, orquestrando “um golpe brando” no país.
O escritor, que é um dos mais respeitados analistas políticos do mundo, avalia que uma das causas do golpe é que os derrotados nas últimas eleições procuram chegar ao poder de outra forma. “A elite detestava o Partido dos Trabalhadores e está usando essa oportunidade para se livrar do partido que venceu as eleições.
Eles não estão esperando pelas eleições, em que provavelmente perderiam, mas querem se livrar do PT, explorando uma recessão econômica, que é séria, e a corrupção massiva que foi exposta”, disse [...]
[...] Falando sobre América Latina, o linguista pontuou que nos últimos “10 ou 15 anos” a região se libertou do domínio estrangeiro, notadamente dos Estados Unidos. “É um desenvolvimento dramático nas relações mundiais, é a primeira vez em 500 anos”, disse.
E afirmou ainda que, no passado, os EUA tinham mais capacidade para isso, mas ainda tentam derrubar governos no continente, citando os golpes e as tentativas de golpe na Venezuela em 2002, no Haiti em 2004, em Honduras em 2009 e no Paraguai em 2012 [...] - texto completo
O escritor, que é um dos mais respeitados analistas políticos do mundo, avalia que uma das causas do golpe é que os derrotados nas últimas eleições procuram chegar ao poder de outra forma. “A elite detestava o Partido dos Trabalhadores e está usando essa oportunidade para se livrar do partido que venceu as eleições.
Eles não estão esperando pelas eleições, em que provavelmente perderiam, mas querem se livrar do PT, explorando uma recessão econômica, que é séria, e a corrupção massiva que foi exposta”, disse [...]
[...] Falando sobre América Latina, o linguista pontuou que nos últimos “10 ou 15 anos” a região se libertou do domínio estrangeiro, notadamente dos Estados Unidos. “É um desenvolvimento dramático nas relações mundiais, é a primeira vez em 500 anos”, disse.
E afirmou ainda que, no passado, os EUA tinham mais capacidade para isso, mas ainda tentam derrubar governos no continente, citando os golpes e as tentativas de golpe na Venezuela em 2002, no Haiti em 2004, em Honduras em 2009 e no Paraguai em 2012 [...] - texto completo