Pela quinta vez em sete dias, a avenida Paulista foi palco de mais uma manifestação contra o governo de Michel Temer, pontuados por críticas ao presidente recém-empossado, pedidos de novas eleições e marcados, na semana anterior, quando transcorreu o processo de impeachment de Dilma Rousseff pelo Senado Federal, por pesada repressão da Polícia Militar na capital paulistana.
O ato de domingo 4, convocado pelas redes sociais e organizado,entre outros, pela Frente Povo Sem Medo e Brasil Popular, que reúnem juntas 90 grupos, com a adesão de centrais sindicais, movimentos sem teto e de entidades estudantis, iniciou-se pacificamente e reuniu 100 mil manifestantes, de acordo com estimativas dos organizadores.
Logo após o anúncio de encerramento do ato pelos organizadores, a Polícia Militar jogou muitas bombas de gás e de pimenta e utilizou jatos de água contra os manifestantes, causando correria. A manifestação partiu do vão do Masp rumo ao Largo da Batata, na zona oeste da capital.
Durante todo o ato, a tropa de choque da PM esteve posicionada na avenida Paulista e depois acompanhou o protesto até seu destino final.
“Em manifestação inicialmente pacífica, vândalos atuam e obrigam PM a intervir com uso moderado da força /munição química”, declarou o perfil oficial no Twitter da Polícia Militar de São Paulo - texto completo