martes, 30 de agosto de 2016

Brasil - defensor de la Presidenta en sesión final del juicio político

Advogado de defesa mostra que processo não tem provas de crime de responsabilidade e critica caráter machista do Golpe.

Depois de cumprimentar a todos no Senado e aos espectadores, o advogado de defesa José Eduardo Cardozo abriu sua fala nesta terça-feira (30) dizendo: “Não é a primeira vez que Dilma Rousseff senta no banco dos réus.

Na época da ditadura, Dilma sentou no banco dos réus por três vezes, em SP, Minas e Rio. Qual a acusação que era dirigida aquela jovem? Lutar contra a ditadura. E no que se falava? Do ‘conjunto da obra’. O ‘conjunto da obra’ que justificava a prisão e tortura de militantes políticos”.

“Dilma passou 3 anos presa, teve seus direitos políticos suspensos, foi brutalmente torturada, foi atingida na sua dignidade de Ser Humano. Naquele momento, alguns de seus acusadores, tomado por sentimentalismo, disseram:

‘Nós estamos te prendendo e torturando pelo bem do seu país, estamos pensando nos seus filhos e seus netos”, disse, em uma analogia à frase final do discurso de acusação da advogada Janaína Paschoal, que chegou a pedir desculpas à presidenta Dilma, mas disse estar agindo para o bem de “seus netos”.

“Às vezes acontece assim com os acusadores, subitamente têm uma crise de consciência. Mas não conseguem com ela eliminar a injustiça do seu golpe - texto completo