A presidenta Dilma Rousseff concedeu, nesta quinta-feira (24), uma longa entrevista a jornalistas de veículos de comunicação estrangeiros, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Em mais de 1h40 de conversa, Dilma voltou a refutar veementemente a possibilidade de renunciar ao cargo e reforçou estar sendo vítima de uma tentativa de “golpe constitucional”, por meio do processo de impeachment em análise na Câmara dos Deputados –que, segundo ela, começou como uma estratégia do presidente da Casa, Eduardo Cunha, para “ocultar os seus próprios problemas”.
Depois de um ano e quatro meses sendo investigada “devida e indevidamente”, Dilma garantiu que nada foi encontrado que justifique a cassação de seu mandato conquistado nas urnas. “Podem me virar dos avessos. E é esse o problema. Por que eles pedem que eu renuncie? Por que eu sou mulher, frágil? Eu não sou frágil, não foi isso a minha vida.
Sabe por que pedem que eu renuncie? Para evitar o imenso constrangimento de tirar uma presidenta eleita, de forma indevida, de forma ilegal, de forma criminosa”, afirmou.
Presa aos 19 anos quando militava contra a ditadura militar, a presidenta lembrou da tortura para assegurar que não desistirá da luta nesse momento de tensão do País. “Lutei naquela época em condições muito mais difíceis.
Vou lutar agora nas condições extremamente favoráveis. É a democracia do meu País, é ela que me dá força. Então, eu não renuncio, não. Para me tirar daqui vão ter que provar que eu tenho de sair”, garantiu - texto completo
Em mais de 1h40 de conversa, Dilma voltou a refutar veementemente a possibilidade de renunciar ao cargo e reforçou estar sendo vítima de uma tentativa de “golpe constitucional”, por meio do processo de impeachment em análise na Câmara dos Deputados –que, segundo ela, começou como uma estratégia do presidente da Casa, Eduardo Cunha, para “ocultar os seus próprios problemas”.
Depois de um ano e quatro meses sendo investigada “devida e indevidamente”, Dilma garantiu que nada foi encontrado que justifique a cassação de seu mandato conquistado nas urnas. “Podem me virar dos avessos. E é esse o problema. Por que eles pedem que eu renuncie? Por que eu sou mulher, frágil? Eu não sou frágil, não foi isso a minha vida.
Sabe por que pedem que eu renuncie? Para evitar o imenso constrangimento de tirar uma presidenta eleita, de forma indevida, de forma ilegal, de forma criminosa”, afirmou.
Presa aos 19 anos quando militava contra a ditadura militar, a presidenta lembrou da tortura para assegurar que não desistirá da luta nesse momento de tensão do País. “Lutei naquela época em condições muito mais difíceis.
Vou lutar agora nas condições extremamente favoráveis. É a democracia do meu País, é ela que me dá força. Então, eu não renuncio, não. Para me tirar daqui vão ter que provar que eu tenho de sair”, garantiu - texto completo